Pessoal, o sarau do dia 07/03 tem algum tema?
Bjs e até lá!
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- Eu não inspiradoServe como poesia.Pois o verdadeir...
- Pessoal, o sarau do dia 07/03 tem algum tema?Bjs e...
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27 fevereiro, 2009
Eu não inspirado
Serve como poesia.
Pois o verdadeiro poeta
Abstrai ate da não inspiração.
Até que pensando assim
Parece que a inspiração vem.
Estão vendo?
A não inspiração me inspira.
Assim tudo serve de inspiração.
A cabeça oca da Vivi.
O calor exuberante que sente a Nilda.
As poesias lunáticas da Rosana.
Até as discontrações do Junior.
Poesia é isso. É brincar com as palavras.
É saber que
quanto mais frocha for sua imaginação.
Mais fluente são as abstrações.
(Regis Coelho - setembro de 2006 - Curso de Pedagogia)
Serve como poesia.
Pois o verdadeiro poeta
Abstrai ate da não inspiração.
Até que pensando assim
Parece que a inspiração vem.
Estão vendo?
A não inspiração me inspira.
Assim tudo serve de inspiração.
A cabeça oca da Vivi.
O calor exuberante que sente a Nilda.
As poesias lunáticas da Rosana.
Até as discontrações do Junior.
Poesia é isso. É brincar com as palavras.
É saber que
quanto mais frocha for sua imaginação.
Mais fluente são as abstrações.
(Regis Coelho - setembro de 2006 - Curso de Pedagogia)
26 fevereiro, 2009
DOCE LEMBRANÇA
Eu me lembro, eu me lembro...
quando na lousa improvisada,
tampa de uma máquina de costura
minha sábia mãe me iniciava
no b a ba da esperança.
ela um sonho tinha,
minha primeira mestra,
os de um dia eu vencer na vida.
eu, na alegria e no encantamento
de encontrar nas letras
o sentido
nada sonhava...
apenas o prazer de ser e entender
o quanto o mundo falava.
Assim, neste estímulo viví e cresci.
E agora sonho...
como minha mãezinha.
E posso sentir a mesma emoção
O de ver no brilho dos olhos
d'aqueles que ensino
a alegria e o encantamento
que antes encontrara nas entrelinhas.
No teatro a expressão encontrei
a magia da imaginação
o som...
as entrelinhas...
E hoje, eu, como todos posso,
quer na tecnica ou inspiração
criar um lugar
onde toda aquele que sonha
possa ali repousar.
E à minha mãezinha
deixo a dedicação deste
fruto de seus sonhos
brilhos de meus olhos.
E a gratidão de um coração
sempre de criança.
quando na lousa improvisada,
tampa de uma máquina de costura
minha sábia mãe me iniciava
no b a ba da esperança.
ela um sonho tinha,
minha primeira mestra,
os de um dia eu vencer na vida.
eu, na alegria e no encantamento
de encontrar nas letras
o sentido
nada sonhava...
apenas o prazer de ser e entender
o quanto o mundo falava.
Assim, neste estímulo viví e cresci.
E agora sonho...
como minha mãezinha.
E posso sentir a mesma emoção
O de ver no brilho dos olhos
d'aqueles que ensino
a alegria e o encantamento
que antes encontrara nas entrelinhas.
No teatro a expressão encontrei
a magia da imaginação
o som...
as entrelinhas...
E hoje, eu, como todos posso,
quer na tecnica ou inspiração
criar um lugar
onde toda aquele que sonha
possa ali repousar.
E à minha mãezinha
deixo a dedicação deste
fruto de seus sonhos
brilhos de meus olhos.
E a gratidão de um coração
sempre de criança.
24 fevereiro, 2009
Melodias de Dolor
Hola pessoas, aqui é o seu barman favorito! Finalmente descolei pra postar aqui o video do Gotan Project que vimos no último encontro.
O Gotan nasceu em 1999 em Paris, e dele fazem parte um francês, um argentino e um suíço, além de mais um casting de músicos, bailarinos e cantores. Mistureba total! Como o nome sugere, fazem tango by the way eletrônico. Performático, energizante, sexy.
Assista no escuro e no volume máximo!
Té a próxima!!
O Gotan nasceu em 1999 em Paris, e dele fazem parte um francês, um argentino e um suíço, além de mais um casting de músicos, bailarinos e cantores. Mistureba total! Como o nome sugere, fazem tango by the way eletrônico. Performático, energizante, sexy.
Assista no escuro e no volume máximo!
Té a próxima!!
20 fevereiro, 2009
Fragmento - Versión al Español "Apología a la Amistad"
"Amistad es eso: es jamás olvidar. Es presente es pasado.
Por eso tengo tanta estima por la amistad.
Por eso no cambio un amigo por una pasión.
Muchos momentos por pocos encuentros.
Tengo un gusto refinado por las cosas duraderas.
Ojalá sea para siempre como dure. Y dura, la amistad dura. Dura todo el tiempo, todo el tiempo que quisiéramos..."
texto de Valquiria Lemos
Versión al español de Renato Andrioli
Por eso tengo tanta estima por la amistad.
Por eso no cambio un amigo por una pasión.
Muchos momentos por pocos encuentros.
Tengo un gusto refinado por las cosas duraderas.
Ojalá sea para siempre como dure. Y dura, la amistad dura. Dura todo el tiempo, todo el tiempo que quisiéramos..."
texto de Valquiria Lemos
Versión al español de Renato Andrioli
16 fevereiro, 2009
A Flor e a Náusea
Preso à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
(Carlos Drummond de Andrade, In: A Rosa do Povo, 1945)
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
(Carlos Drummond de Andrade, In: A Rosa do Povo, 1945)
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poesia a flor e a náusea
A anunciação
(Vinicius de Moraes)
Virgem! filha minha
De onde vens assim
Tão suja de terra
Cheirando a jasmim
A saia com mancha
De flor carmesim
E os brincos da orelha
Fazendo tlintlin?
Minha mãe querida
Venho do jardim
Onde a olhar o céu
Fui, adormeci.
Quando despertei
Cheirava a jasmim
Que um anjo esfolhava
Por cima de mim...
12 fevereiro, 2009
As frases dos entremeios!! Quantas lições!!
"...não gostava de poesia... então procuro contextualizá-las, entender seu momento histórico, aspectos sociais... Aprendi a gostar!!"
"...Algo que escrevi, senti que não veio de mim... foi inspiração vinda de outro alguém..."
"...um técnico é um especialista de tão destacadas habilidades que chega ser artista..."
"...Se não fosse por Ezra Pound e seus precursores as ricas brincadeiras que podemos fazer hoje com as palavras... não seriam tão sensacionais...!
"...Somos todos uma conexão mágica entre o universo cósmico e o planeta, uma vez que estamos fundamentalmente ligados à Terra..."
A meu ver TESOUROS DE RARA BELEZA!
OBRIGADO AMIGOS!
Até o próximo Sarau!
Me aguardem!
"...Algo que escrevi, senti que não veio de mim... foi inspiração vinda de outro alguém..."
"...um técnico é um especialista de tão destacadas habilidades que chega ser artista..."
"...Se não fosse por Ezra Pound e seus precursores as ricas brincadeiras que podemos fazer hoje com as palavras... não seriam tão sensacionais...!
"...Somos todos uma conexão mágica entre o universo cósmico e o planeta, uma vez que estamos fundamentalmente ligados à Terra..."
A meu ver TESOUROS DE RARA BELEZA!
OBRIGADO AMIGOS!
Até o próximo Sarau!
Me aguardem!
Vejo...
Vejo não... Vejo sim...
Verb not, Flower Stars Poetry*

I see… I speak… I hear…
I come… I see… I go…
I need… nothing else…
over here… over there…
near… even nearer…
I do not see…So I see…
…in me…
I do not want…So I want…
want it you…
hands off… hands on…
I do not see… colorful, colorless…
leg is not hand…
on the Flower whose is not theirs…
From the star which are Fair![*]
[*] Fair: adj. pleasing to the eye or mind especially because of fresh, charming, or flawless quality; superficially pleasing; specious; clean; pure.
* Versão de Renato Andrioli
Apresentada em video no sarau de 10/02
Imagem: "La Japonaise" - Jean Claude Monet - Impressionismo Francês
Poesía del Verbo no, Flor Estrellas* (Español)

Poesía del
Verbo no, Flor Estrellas
veo… hablo… escucho…
vengo…veo…voy
carezco… de nada no…
por aquí… por allá…
acerca… más cerca…
veo no… veo sí…
veo en mí…
quiero no…quiero sí…
quiere sí…
saca la mano… pon la mano…
veo no … color sí, color no…
pata es mano no…
en la Flor que no es de ellas,
de las Estrellas que son Bellas!
Verbo no, Flor Estrellas
veo… hablo… escucho…
vengo…veo…voy
carezco… de nada no…
por aquí… por allá…
acerca… más cerca…
veo no… veo sí…
veo en mí…
quiero no…quiero sí…
quiere sí…
saca la mano… pon la mano…
veo no … color sí, color no…
pata es mano no…
en la Flor que no es de ellas,
de las Estrellas que son Bellas!
Versão de Renato Andrioli
Apresentada em video no sarau de 10/02
Imagem: "série o Purgatório,02" de Salvador Dalí - Surrealismo Espanhol
Poesia do Verbo Não Flor Estrelas* (português)

vejo... falo... escuto...
venho... vejo... vou...
careço... de nada não...
por aqui... por lá...
de perto... mais perto...
vejo não... vejo sim...
vejo em mim...
quero não... quero sim...
queira sim...
tira a mão... põe a mão...
vejo não... cor sim, cor não...
pata não é mão...
na Flor que não é delas,
das Estrelas que são Belas!
* Renato Andrioli
Apresentada em vídeo no Sarau de 10/02 -
imagem - "The Singer with a Glove" de Edgard Degas - Impressionismo Francês
11 fevereiro, 2009
primeiro sarau
Realizado no dia 07/02/2009
Pessoal
Criei este blog para registrarmos nossos encontros. Preciso da ajuda de vocês para mantê-lo atualizado.
Postem suas poesias, filmes, fotos, etc....
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